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O H3N2 é um subtipo do vírus da influenza A e tem chamado a atenção mundo afora e no Brasil. Nesse último inverno nos EUA, o vírus foi responsável pelo maior surto de gripe nos últimos anos, com mais de 47 mil pessoas infectadas. A circulação do H3N2 no Brasil não é novidade. Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, esse vírus trafega pelo país há bastante tempo. Porém, esse ano já provocou mais de 50 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG ou SARS, em inglês).
Os sintomas da H3N2 são comuns ao da influenza A H1N1. A principal característica da gripe é a infecção aguda das vias áreas, febre alta intermitente, dores musculares, dor de cabeça e cansaço. Em anos anteriores, quando se falava de surtos da gripe, a causa era significativamente provocada pelo subtipo H1N1. Entretanto, esse quadro mudou recentemente e o número de casos da doença se tornou muito maior pelo subtipo de H3N2. Mas é fato que ambos os vírus são capazes de causar grandes epidemias e mortes.
Os vírus da influenza estão em constante mudança. À medida que o vírus da gripe se replica a sua composição genética pode mudar. Eles podem mudar de uma temporada para outra ou podem mudar durante a temporada de gripe. Existem duas formas de ocorrerem essas mudanças: a primeira, são pequenas mudanças nos genes dos vírus que ocorrem continuamente ao longo do tempo, à medida que o vírus se replica. Essas pequenas alterações genéticas geralmente produzem vírus que geralmente compartilham as mesmas propriedades antigênicas. Assim, o sistema imunológico exposto a um vírus semelhante geralmente o reconhecerá e responderá defendendo nosso corpo contra esse microrganismo.
O outro tipo de mudança é mais abrupta, resultando em nova hemaglutinina (H) e / ou neuraminidase (N). Essa mudança resulta em um novo subtipo de influenza A. Quando a mudança acontece, a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma proteção contra o novo vírus. A nova combinação de genes infecta pessoas e se espalha rapidamente, causando uma pandemia.
Kit da XGEN Multiplex Painel Respiratório realiza através do diagnóstico molecular, o isolamento do vírus Influenza A e sua diferenciação. O uso desse tipo de diagnóstico é fundamental para monitorar as mudanças genéticas nos vírus da gripe e discriminar o agente infeccioso envolvido para a administração correta do medicamento. Como a evolução desse tipo de gripe para um quadro de pneumonia é muito alto, a prescrição de antibióticos é recorrente e disseminada. Todas essas vantagens do diagnóstico molecular contribuem para o mapeamento nacional e global da proliferação desses tipos de vírus e epidemias. Esses fatores também contribuem para a evolução e atualização dos componentes vacinais anuais. Hoje, a melhor prevenção existente.
Além do diagnóstico do vírus Influenza, o kit XGEN Multiplex Painel Respiratório faz a detecção de mais 20 patógenos causadores de infecções respiratórias (tanto vias superiores como inferiores). Como a sintomatologia dessas doenças é bastante similar, também se torna necessário a diferenciação dos agentes infecciosos envolvidos para a administração correta do medicamento.